Agradecimentos


Grande parte das informações que viabilizaram o presente Levantamento – mantidas, oralmente, de geração em geração – foram-nos transmitidas pelas Pessoas de mais idade ( a quem agradecemos reconhecidas ) e recolhidas em algumas freguesias do Concelho de Silves – Algoz, Alcantarilha, S. Bartolomeu de Messines, S. Marcos da Serra e Silves.
Preocupámo-nos em fazer um trabalho o mais exaustivo quanto possível, razão porque, ainda, não avançámos com as freguesias de Armação de Pêra e Tunes, do mesmo modo que, nas já iniciadas, os vários itens ( propostos ) não se encontram esgotados. Muito pelo contrário!
Todavia, este é o nosso actual e possível contributo, na defesa e preservação de algo que nos é particularmente caro – o nosso património etno-cultural – como raiz da nossa identidade e testemunho de uma memória colectiva que urge conservar, estudar e transmitir aos vindouros.
Sabemos que outros estudos, alguns bem mais elaborados do que o nosso, têm sido estruturados, abrangendo, nomeadamente, algumas das freguesias não tratadas por nós, mas, o que sempre nos norteou e norteia, “é o dar voz aos verdadeiros contadores de histórias”, o nosso povo, sendo nós, meros “escrivães” da sua imensa sabedoria…porque a genuína cultura faz-se de vivências quotidianas, em que “a escola foi, e, nalguns casos, ainda é, a labuta do dia a dia”…
Não foi, nem é nossa intenção, apresentar teses académicas. Antes ouvir e reproduzir as “memórias constituintes da nossa comum memória”.
A todos agradecemos. Do octogenário casal amigo encontrado na Sapeira, ( S. Marcos da Serra ), ao velho pescador do litoral ( Armação de Pêra ).
Permitam-nos, no entanto, que realcemos alguns, tão só, porque…
…Enorme foi o contributo do Rancho Folclórico de S. Bartolomeu de Messines, mormente, do Pedro Mascarenhas, no que concerne ao traje.
Preciosas foram as notas do Prof. Tomaz Ribas, nosso saudoso amigo, sem as quais, as referências às danças populares não teriam sido possíveis.
Contámos, ainda, com alguma colaboração do Joaquim Reis, da Juventude Cultural Silvense, e do Sr. Alexandre Mourinho, no que respeita aos antigos topónimos, e, que nos ajudaram, em parte, na reconstituição da toponímia da cidade de Silves.
Agradecemos, particularmente, ao GTL de Silves, através das Arqtas Teresa Valente e Paula Custódio, assim como à Drª Fátima Matos, ao Eng. Paulo Terra e ao Sr. Ventura, desenhador, porque tornaram viável a definição da malha urbana da cidade e elaboração da sua planta, combinando os antigos com os actuais topónimos.

Realço, todavia, o trabalho de recolha efectuado, em 1985/86:
-pela Fátima Correia, Beatriz Cantinho e Zélia Gomes.

Em 1987
-pela Beatriz Cabrita, Anabela Lourenço e Isabel Luís, em Silves;
-pela Miriam Wolf, em S. Bartolomeu de Messines;
-pela Maria Manuela Gonçalves, no Algoz, e,
-pela Célia Sena e João Paulo, em Armação de Pêra;

Em 1989
-pela Paula Coelho e Maria João Brito,
pela Carla Sacramento, Alexandra Guerreiro e Carla Machado, em Silves;
-pela Luísa Conduto, Rui e Paula Vasconcelos, em S. Bartolomeu de Messines;
-pelo Marco Santinho e Nuno da Palma João, em S. Marcos da Serra.

Em 1990
- pelo Ricardo Baptista.

Sem o contributo de todos e de cada um, porque essencial, o presente Levantamento não teria sido possível.
Muito obrigada.